quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

11 anos sem Hilda



"Não me procures ali./ Onde os vivos visitam / Os chamados mortos. (...) Pedra, semente, sal / Passos da vida. Procura-me ali. / Viva.”

Hoje, nos 11 anos da morte da poeta Hilda Hilst, quero lembrá-la assim, viva. Lembrá-la significa ler a sua obra, que aí está, cada vez mais prestigiada, na contramão de suas costumeiras queixas de que não tinha leitores.
Como se sabe, o tema da morte é recorrente em sua obra (“um poeta não sabe montar a morte ainda que seja a minha”). Alimentada de sol, HH cantava a morte, mas a temia (confessava). Cantava para dela fugir, sem se familiarizar com seu galope.
Vou seguir lendo sua poesia, a melhor maneira de homenageá-la. 


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